domingo, 23 de setembro de 2007

A Longa Vereda

Mais um dia comum. Eu, cercado de outros iguais a mim, trilhando meu caminho por uma estrada de terra sem fim, sob um sol escaldante a me fustigar.

Passo por homens caídos... Sinto a cabeça pesada! Tiro meu elmo, e posso sentir meu suor. Não, não se trata apenas de suor. Tenho a boca invadida... O gosto férreo de meu sangue misturado ao meu suor me dá ânsia!

Até quando?

Chegamos à mais uma aldeia. A recepção das crianças é sempre a mesma... Correndo, sorrindo e brincando.

A mão na cabeça de uma, um sorriso falso para outra. Tenho que me mostrar forte agora. Não posso mostrar fraqueza. Não posso mostrar meus medos!

Até quando? Até... quando?

Colaba

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