sábado, 27 de dezembro de 2008

Dualidade

No sexto dia, Deus criou o Homem à sua imagem e semelhança. Agora depende de nós entender tudo isso.
O certo, o errado.
O bem, o mal.
Em cada um de nós está a capacidade para decidir o que move nossas ações.
Então, o que é isso que faz alguns escolherem a abnegação, a necessidade de se devotarem a algo maior... Enquanto outros só conhecem seus próprios interesses? Isolando a si mesmos num mundo que eles mesmo criam?
Alguns buscam amor, mesmo que não seja correspondido, enquanto outros são movidos pelo medo e a traição.
Há aqueles que vêem suas escolhas como prova obscura da ausência de Deus, enquanto outros seguem pela vereda do destino nobre.
Mas no final, o bem, o mal, o certo, o errado, o que escolhemos nunca é o que realmente precisamos. Pois essa é a brincadeira cósmica final. O verdadeiro presente que Deus deixou...

(...)

Há o bem, e há o mal.
Certo e errado.
Heróis e vilões.
E se formos abençoados com o bom senso, então há vislumbres entre as fendas nas quais os feixes de luz atravessam.
Esperamos em silêncio por essas horas.
Quando a razão prevalece...
Quando a existência insignificante entra em foco. E nosso propósito se apresenta.
E se tivermos a força para sermos honestos, então o que encontraremos nos encarando é o nosso próprio reflexo, colhendo o testemunho de dualidade da vida.
Que cada um de nós, é capaz de estar na escuridão e luz.
Do bem e do mal.
Ou ambos... De todos.
E o destino, enquanto marcha em nossa direção, pode ser redirecionado pelas escolhas que tomamos.
Pelo amor que guardamos e promessas que mantemos.

Heroes

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