Por que me deixastes aqui?
Sinto em minha já cansada mão direita, o peso do grilhão que me colocaste. À um primeiro olhar, belo e brilhante. Porém, aos meus olhos, o fardo mais cruel de todos.
Por que me deixastes isso?
Fúria... Palavras me vêm à boca. Palavras sempre foram somente palavras. O sentimento ainda é maior do que todas elas. Não seria eu, em minha pequenez, que poderia expressá-los.
Por que me deixastes assim?
Já não sei se são os urubus que me esperam, ou se sou eu quem os espera. Entrego-me às lágrimas... Aos urubus... À morte... À você!
Por que me deixastes?
Colaba
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