O certo é que todos – e me incluo infelizmente nesse todo – desejamos manipular. O que não percebemos, talvez apenas por não abrirmos nossos olhos, é que todos somos marionetes nesse grande jogo chamado vida. E por mais que estejamos manipulando várias marionetes – sim, pois desde nossos filhos e criados que fazem o que desejamos, à mulher que induzimos ao sexo simplesmente pelo prazer, de um modo ou de outro, com flores ou dinheiro, manipulamos – sempre teremos as nossas cordas nas mãos de outro alguém. Seria isso Deus? A vida é mesmo injusta...
E o grande manipulador, que desde sempre somente soube brincar conosco, deve andar a se divertir, ao lado de seus asseclas, com todas as marionetes em suas mãos. Todas descartáveis, diga-se de passagem, que quando atingem seus objetivos, são deixadas de lado ou postas à mofar. Sempre foi assim. Sempre...
Hoje entendo a insanidade, talvez por me aproximar tanto deste estado, e não sei ao certo se isso é bom ou ruim. O conhecimento sempre foi a maior busca do homem, à frente de todos os outros motivos, mesmo que não pareça. Mas o conhecimento fere. Antes eu não soubesse...
Colaba
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